CÁLICE DO AMOR
(Sócrates Di Lima)
Bebo do cálice da tua alegria,
Trago a bebida da tua simpatia.,
Me entrego a bebida da magia,
Que você deixou no balcão da minha fantasia.
Tenho ás mãos a garrafa sentimental,
Produzida em safra especial.,
E do alambique do teu coração virginal,
Degusto gota a gota desse sabor sem igual.
Há no tonel de carvalho, que o tempo não estraga,
Imenso volume de amor e paixão.,
Diluídos no liquido santo que me embriaga,
E corre nas veias que alimenta meu coração.
Na linha reta das minhas razões,
Tento me equilibrar.,
No zig zag das minhas emoções,
Não tenho porque deixar de te amar.
Quero beber da bebida que corre nessas veias,
Na cor licorosa do vinho santo.,
A bebida da saudade em luas cheias,
Brindadas no cálice de todo teu encanto.
E cambaleante de amor sugo teu sumo,
No desejo intenso do vicio que meu corpo aqui.,
Sem cura, faz da saudade, a bebida que hoje consumo,
Que ingerida me embriaga inteiramente de ti.
Como uma taça de vinho...
derramada em seu corpo nu...
Embriagados de amor, tesão e carinho,
vejo o fundo da garrafa sem tu.