MORRER DE AMOR...

Teus belos olhos selvagens,

Seguiram minha solidão,

Cumprisses de tristes paisagens,

Ao sussurro de brisas errantes,

Embalados pela nossa canção.

O oceano se fez tormenta,

Abrindo em meu coração,

Um turbilhão de incertezas.

Teu perfume pairava no ar,

Comprimindo meus pensamentos,

Mergulhei fundo em minha dor.

Aos prantos murmurei teu nome,

O mundo então parou lentamente,

Nada mais havia a fazer.

Um luz imensa se abriu,

Minh’alma então partiu,

Serenamente....levando...você!

12/3/2000

Sonia Ferraz
Enviado por Sonia Ferraz em 11/11/2005
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