QUANDO É O AMOR A CURA

Estive campestremente confinado

Num rio que jorrava sementes secas

Solitudes, conectores sem algum cabo

Intacta viatura sem devidas peças;

Hoje, talvez agora mesmo, — sabes

Muito lúcida, que teu ser me invadiu

Todos sentidos, as minhas sete fazes

E deixou-me atónito, com sinais de frio

Para que sol algum me viesse aquecer

Na gestão privada, cômputo singular

No abrir e fechar do teu bem-querer

Esse meu vai-e-vem por ti perambular;

Por um fio, logicamente deturpado

Na altura, vi-me sem a física existência

Mas só o teu sopro, já não um fardo

Trouxe-me à vida sóbria, sem carência.

Poeta Ximbulikha

Salvador de Jesus Ximbulikha
Enviado por Salvador de Jesus Ximbulikha em 25/07/2020
Código do texto: T7016030
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