QUANDO É O AMOR A CURA
Estive campestremente confinado
Num rio que jorrava sementes secas
Solitudes, conectores sem algum cabo
Intacta viatura sem devidas peças;
Hoje, talvez agora mesmo, — sabes
Muito lúcida, que teu ser me invadiu
Todos sentidos, as minhas sete fazes
E deixou-me atónito, com sinais de frio
Para que sol algum me viesse aquecer
Na gestão privada, cômputo singular
No abrir e fechar do teu bem-querer
Esse meu vai-e-vem por ti perambular;
Por um fio, logicamente deturpado
Na altura, vi-me sem a física existência
Mas só o teu sopro, já não um fardo
Trouxe-me à vida sóbria, sem carência.
Poeta Ximbulikha