Quase um tema pra você
Em que porta baterás ao abrigo?
Com que mãos afagarás o encontro novo?
Com que olhos brilharás o primeiro encontro?
Com qual boca se abrirá o sorriso?
Em que face, corpo, o suor aflorará?
Em que pensarás frente a frente comigo?
No que fui, no que sou?
Ou quem sabe, no que poderei vir a ser... Um amigo.
Ah, só que a ti, não almejo como pensas.
Quero-te sem humilhações
para afogar-me no lago esmeraldino,
correr nas campinas rosadas,
acordar e ver que não foi devaneio.
Quero-te, girando a tarde, se debruçar,
abrigar-me contra o escuro em tua fonte
e ficar sereno, descoberto dos pecados
e ser mais um transeunte comum,
sem notar que fomos notados,
percebidos pelo cantar suave dos anjos,
buscando-te, levando-me ao amor.
E na pintura fugaz que a noite viceja,
quem te quer, somente enseja
um fim de pauta feliz neste enredo,
para compor, definir o estado sensível
na falta que te faço em algum segundo,
enquanto és um todo,
quase mesmo uma ficção,
uma obcecada junção de amor e saudade.
Em que porta baterás ao abrigo?
Com que mãos afagarás o encontro novo?
Com que olhos brilharás o primeiro encontro?
Com qual boca se abrirá o sorriso?
Em que face, corpo, o suor aflorará?
Em que pensarás frente a frente comigo?
No que fui, no que sou?
Ou quem sabe, no que poderei vir a ser... Um amigo.
Ah, só que a ti, não almejo como pensas.
Quero-te sem humilhações
para afogar-me no lago esmeraldino,
correr nas campinas rosadas,
acordar e ver que não foi devaneio.
Quero-te, girando a tarde, se debruçar,
abrigar-me contra o escuro em tua fonte
e ficar sereno, descoberto dos pecados
e ser mais um transeunte comum,
sem notar que fomos notados,
percebidos pelo cantar suave dos anjos,
buscando-te, levando-me ao amor.
E na pintura fugaz que a noite viceja,
quem te quer, somente enseja
um fim de pauta feliz neste enredo,
para compor, definir o estado sensível
na falta que te faço em algum segundo,
enquanto és um todo,
quase mesmo uma ficção,
uma obcecada junção de amor e saudade.