A essência de dois mundos consubstancializados.
Agora que terra girou muitas vezes em torno dos seus eixos, o tempo ficou perto.
Sol sobrepôs aos lados opostos, neste instante compreendo a luz de hidrogênio.
A substancialidade do vosso encantamento.
Agora sinto cada segundo sendo um século, o minuto a eternidade, recordo das vossas contemplações.
A exuberância do vosso afeto, o brilho dos seus olhos e o sorriso dos vossos lábios.
Agora sei como foi a doçura do vosso encanto, a veemência do inefável mundo apofântico.
Você o meu mundo apolíneo, eu sou apercepção da vossa alma, você a ascese do vosso sonho.
Sou o vosso santuário.
Você o meu éskhatos transubstancializado na minha cognição côngrua aos aspectos apodíticos.
Deste modo, você e a minha transcendentalizacão consubstancializada ao vosso ser.
Portanto, você o meu substrato epistemologizado, eu a essência do seu ser.
O vosso mundo, o meu mundo, a vossa pessoa a minha alma, sendo você o meu próprio ser.
Eu sou a vossa complacência, a iluminação do vosso cogito ergo sum racionalitatio.
Deste modo, eu sou o vosso pensamento, a polis da vossa habitação, somos a nossa felicidade.
Você e a superação do meu aroma polimathéico, eu a vossa heurística, sendo a vossa pessoa minha realidade hilética.
O que sou a fortiore a vossa ontogênese, você a gnosiologia da minha hermenêutica.
Eu sou a vossa genealogia genética, você a extensão do meu DNA mitocondrial, eu a replicação do primeiro DNA mater composto na vossa magnitude.
Motivo pelo qual você e a minha linguagem, eu o som do vosso idioma, nossas essências consbstancializadas.
Desta forma, somos o princípio do mesmo substrato.
Edjar Dias de Vasconcelos.