O AMOR, SEMPRE
O AMOR , SEMPRE
O amor,
Ele se manifesta na saudade,
Na solidão e melancolia
Que invade minha alma,
Toma conta de meu coração,
Do meu ser.
Dias que na alma me tem posto,
Um não sei quê,
Que nasce não sei onde,
E dói não sei porque.
É causa de sofrimento e prazer,
O amor.
Quem nunca teve um bem-querer,
Quem nunca gostou de alguém,
Não sabe o que é ser feliz,
Não sabe o que é sofrer,
Nem sabe o que é a dor,
Dor do amor.
Nele se instala a dúvida,
A incerteza, o ciúme,
A ansiedade e a melancolia lhe são peculiar
Do gênero humano, quem não gostaria de amar?
Oh Musa de Alma Leve,
Que tão bonito escreve,
Da Flor do Lácio és Poema,
Do meu coração a paixão,
Com seu Cordel Encantado
Me tira da solidão.