Creia
Creia...
Se eu pudesse contar,
Um a um, os grãos de areia,
E por cada um, me desses um beijo,
O Saara seria pequenino,
Para matar o meu desejo.
Creia...
Se toda vez que chovesse,
Cada pingo representasse,
De suas mãos um afago,
Toda chuva que se espalhasse,
Seria bem pouca para abrandar,
A fogueira que no peito eu trago.
Creia...
Se todas as estrelas do universo,
Uma a uma,
Brilhassem como os olhos teus,
Elas seriam bem poucas
Para ficarem refletidas
Assim nos olhos meus.
Creia...
Se eu pudesse contar,
Um a um, os grãos de areia,
E por cada um, me desses um beijo,
O Saara seria pequenino,
Para matar o meu desejo.
Creia...
Se toda vez que chovesse,
Cada pingo representasse,
De suas mãos um afago,
Toda chuva que se espalhasse,
Seria bem pouca para abrandar,
A fogueira que no peito eu trago.
Creia...
Se todas as estrelas do universo,
Uma a uma,
Brilhassem como os olhos teus,
Elas seriam bem poucas
Para ficarem refletidas
Assim nos olhos meus.