Convite

Na madrugada adentro

Liberto-me do meu sono

Cínico, fingido e perspicaz

Meus lençóis enciumados

No mais cruel abandono e calados

Acenam "bye, bye" madrugada

Sempre bela, criativa e profana

Desperta amores a quem se ama.

 

Refaço minhas energias

E com a alma lavada

Estico o arco que a flecha lança

Para ferir o alvo distraído

E a vontade voraz que nos alcança,

Na madrugada silenciada,

Antes das cinco, sem cochilar,

Renova a perene e aguçada paixão

Que nos convida a se amar.

 

 

Foto: pixabay

 

 

Sangy
Enviado por Sangy em 09/07/2020
Reeditado em 22/02/2024
Código do texto: T7000439
Classificação de conteúdo: seguro