Loucura
Esqueci a quanto tempo não vivo.
O sono é apenas uma torpência que desvia vagamente
meu pensamento de tua sintonia.
Quebra-se o silêncio com um único soluço.
As noites não me cegam o coração e a saudade
é um fantasma que me assombra na penumbra do quarto.
Em meu sangue se degladiam tua essência e meu cansaço,
sem perceberem que deliro em tua falta
e padeço em tua lembrança.
Em um segundo apenas me atormento e deliro
entre o esquecer e o esquecimento,
em uma única melodia que te escuta dizer novamente "te amo".
No fingimento de uma felicidade enclausurada em memórias vãs,
passa o tempo sem que consiga retê-lo entre os dedos
e perco, aos poucos, a noção do quanto ainda vivo...do quanto te amo.
(29/09/93 - Parauapebas/PA, 23h30)
Esqueci a quanto tempo não vivo.
O sono é apenas uma torpência que desvia vagamente
meu pensamento de tua sintonia.
Quebra-se o silêncio com um único soluço.
As noites não me cegam o coração e a saudade
é um fantasma que me assombra na penumbra do quarto.
Em meu sangue se degladiam tua essência e meu cansaço,
sem perceberem que deliro em tua falta
e padeço em tua lembrança.
Em um segundo apenas me atormento e deliro
entre o esquecer e o esquecimento,
em uma única melodia que te escuta dizer novamente "te amo".
No fingimento de uma felicidade enclausurada em memórias vãs,
passa o tempo sem que consiga retê-lo entre os dedos
e perco, aos poucos, a noção do quanto ainda vivo...do quanto te amo.
(29/09/93 - Parauapebas/PA, 23h30)