Musas

Rebusquei no passado, inútil de derrotas;
Onde musas, folheavam páginas mortas,

Qual um libelo de minha solidão.

Foram versos ditados em harmonia,
Que se tornaram em ecos de melancolia;

Postergados na vasta amplidão.

E na bagagem do passado que hoje carrego,
Até mesmo sua imagem pesa, eu não nego;

Na balança de minha derrotas.

Assim perambulo, vago, de déu em déu,
Rebuscando no passado coberto por um véu;

As mudas de minhas páginas mortas.