"O amor é a poesia dos sentidos. Ou é sublime, ou não existe. Quando existe, existe para sempre e vai crescendo dia a dia." Honoré de Balzac
A poesia dos sentidos
Quando vejo uma flor, inda botão,
se vergar sutilmente sobre o talo,
eu intento falar, porém me calo
pra ouvir o que diz meu coração.
Quando vejo uma flor cair no chão,
vou ao meu coração pra escutá-lo.
Quanto mais ele fala, mais me calo,
pois no fundo ele sempre tem razão.
Quando sinto o amor, inda miúdo,
a se pôr a crescer, cada vez mais,
sinto o meu coração a dar sinais
de que sabe de mim, apenas tudo.
Quando sinto o calor da poesia
aquecer o poeta que há em mim,
eu me sinto uma bala de festim,
que saiu sem saber pra onde ia.
Quando vejo um amor chegar ao fim,
que até mesmo o não sabe que sim,
sou capaz de dizer que não sabia.
A poesia dos sentidos
Quando vejo uma flor, inda botão,
se vergar sutilmente sobre o talo,
eu intento falar, porém me calo
pra ouvir o que diz meu coração.
Quando vejo uma flor cair no chão,
vou ao meu coração pra escutá-lo.
Quanto mais ele fala, mais me calo,
pois no fundo ele sempre tem razão.
Quando sinto o amor, inda miúdo,
a se pôr a crescer, cada vez mais,
sinto o meu coração a dar sinais
de que sabe de mim, apenas tudo.
Quando sinto o calor da poesia
aquecer o poeta que há em mim,
eu me sinto uma bala de festim,
que saiu sem saber pra onde ia.
Quando vejo um amor chegar ao fim,
que até mesmo o não sabe que sim,
sou capaz de dizer que não sabia.