BÊBADO DE PAIXÃO
Estou de mãos geladas
Pegando sol pelas calçadas
Do meu rio de águas claras
Que corre por meu coração
Ao sabor da iluminação
Das estrelas que não são raras
E do sol que me racha a cara
Quando o meu carro não para
Marcando trezentos e sessenta
Enquanto leio o meu jornal
Indo para praia fluvial
Então o ponteiro vai a oitenta
Se a polícia me pega
Me jogo a traz da macega
Ouvindo o meu coração
E também o da Helena
E ainda escrevo este poema
Meio que bêbado de paixão!
Escrito as 13:25 hrs., de 02/07/20202 por