Vigília e o sono

Entre a vigília e o sono

Não pareço nada romântico

Nem tento levar você, meu amor, a um mundo distante.

Fico zonzo e disperso

Relaxo e tensiono o meu corpo.

Eu me desconecto dessa vida.

Caminho para outra que nem sei qual é.

Fico desconstextualizado e grogue, sem beber álcool.

O cansaço não desgruda de mim.

Eu me desabo aos poucos.

Eu adormeço e desperto.

Apenas estar com você é suficiente.

Entre a vigília e o sono,

Não pareço nada romântico.

Eu durmo.

Marta Xavier (frutos do pensar)
Enviado por Marta Xavier (frutos do pensar) em 01/07/2020
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