As Brumas do destino - Os Jardins de Ana
Ode 22
Já não quero Ana, amores que são cautelosos.
desses que caminham sempre em pontas de facas.
gosto dos caudalosos,
desses que arrebatam.
Dê-me beijos sedosos de flor sensitiva!
E então na alma embebida no clarão da lua,
a perfumar o vento
das almas suspirando.
Em nossos ramos ledos os ávidos frutos
do teu seio em aurora de alíneas austrais.
Ah! Pobre sonhador!
Naufrago deste amor!