CHUVA MOLHADA

Se o que era bom acabou-se

Eu sigo no meu arroz doce

Coberto com pó de canela

Já que a chuva não passa

A sobremesa vai na taça

Só que eu como é na panela

Mas chega de conversa fiada

Porque a chuva que cai é molhada

E a lua fica escondida

E eu não sei viver sem ela

Me refiro a essa morena tão bela

Que além de gostosa é sabida

Eu sou da viola e da seresta

Vou embora pra floresta

Pra cantar com a passarada

Sentir o cheiro da mata

E me banhar numa cascata

Em bela noite enluarada

Escrito as 14:13 hrs., de 30/06/2020 por

NELSON RICARDO
Enviado por NELSON RICARDO em 30/06/2020
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