Vivo sem fim II

Não deixei de amar aquilo que se tornou

Pois amo o que sempre foi

Que me presenteou com o amor

Antes de voar para longe

Quebras-te o casulo

Com lagrimas e sofrimento

Mas deixe para longe todo o tormento

Pois fascinantes são as assas que agora bate

Como a luz do sol refratada no sereno de um céu azul

A lembrança dos verdes de teus olhos me conduz

Pelos palácios dos sonhos de minha infância

Pois todos os meus adeus

Foram o temor de abrir os olhos

E ver que eu ainda estou no solo

Admirando a beleza do luar