O presente e o passado em um novo instante.

Ainda ontem era jovem, todavia, o sonho não foi descartado, reencontrado em um novo presente.

Buscava o futuro no passado, a nova realidade, apesar da distância sonhava com a cor do infinito, a alma cheia de esperança, o trilho da felicidade.

Ainda tinha a perspectiva no céu de brilhar a velha estrela, cheia de hidrogênio incandescendo o meu coração.

Os anos correram através do tempo, brincava com a vida como se fosse um brinde de contemplação.

A mais fascinante ternura, encantando o meu sorriso, o tempo voltou constituindo o novo instante.

O encantamento da felicidade substanciava o vosso olhar, contemplando a minha imaginação.

O vosso sorriso cheio de encanto, o ar da sua respiração, oxigenando os meus pulmões.

Olhava para o infinito, tinha um grande sonho, o único segredo guardado na memória cognitiva.

Refletia a respeito dos dias que sumiram no tempo passado, sonhando com os instantes somados, interagindo com o próprio presente.

Tantas coisas morreram antes de existirem, imobilizei a gloria em um presente indelevelmente rememorado.

Divertia com a vida, como se fosse interminável aquele instante, desperdiçava os momentos como se o presente não estivesse em movimento em direção ao passado.

Congelei a alegria como se fosse eterno o instante, sem compreender os sinais, então os anos passaram, tudo que sobrou foi a magnífica recordação.

Procurei desesperadamente guardar o tempo, todavia, a minha pessoa não foi retida.

Os anos de jovem acabaram, perdi o meu tempo imaginando meus delírios.

Entretanto, pensando em reconquistar o velho universo, sem saber que era apenas o desejo representativo.

Admirava tudo, pensava que fosse a própria existência, do melhor ao pior, todas coisas foram descartadas, a ilusão continuada.

A culpa foi toda minha, por ter entendido o presente como se fosse o futuro, gastei a minha idade de jovem, sem saber que teria que perder o passado, buscando o futuro, entretanto, interagindo no novo presente.

A distância não poderá ser sempre os velhos sinais, a esperança utópica de poder ser rejuvenescido.

A utopia idiossincrática dos meus sonhos.

O rosto a prova dos anos passados, o sorriso esquecido entre as sombras do tempo consumido.

Com efeito, a recordação distante e próxima ao mesmo tempo, todavia, a sorte fundamentou a esperança, a estrela brilhou em outro infinito.

Deste modo, o velho presente será reconstituído, como substrato da memória, presenciada no novo instante.

Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 29/06/2020
Reeditado em 29/06/2020
Código do texto: T6991177
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