A FORÇA DO AMOR
O pássaro frágil, torna-se forte no vendaval,
No debate contra a tempestade, asas quebradas.
Não desiste, mesmo caído ao chão.
O amor o mantém firme na decisão de voar.
Deixou o ninho, foi a procura de alimento,
O medo de não encontrar os filhotes vivos.
Levanta-se decidido, no impulso da razão,
Tenta voar cambaleante, torna a cair, não desiste.
O cansaço das mil tentativas torna-o exausto,
Enfraqueicido, deixa-se levar pela correnteza,
Que rola seu corpo frio para outras águas!
Os filhotes sozinhos, desesperados, gritam.
Debatem-se contra o pavor da fome e da morte.
Morte que chega implacável, nas garras do gavião