MARIA
(Sócrates Di Lima)
Maria..
Seu nome soa divindade
Soa também poesia
Porque Maria é saudade.
Saudade distante
Proibida, mas consentida,
Somos dois amantes
Como uma deusa prometida.
Maria
Que os anjos da alegria
Do desejo e das vontades,
Faça minhas querência de amor em insanidade.
Amo você Mária
Como quem ama o infinito
Como quem ama todo dia
Como o amor segue seu luxuoso rito.
Não importa para onde eu vá
Nem a distância que nos judia
Aqui, ali, ou acolá
Transformo a distância em poesia .
Ah! Minha querida Maria,
Este seu príncipe desencantado,
Vive do encanto e da magia
De querer tê-la aqui num abraço apertado.
Visto minhas asas de isopor
Para voar so seu encontro
Mas o seu medo não é medo do amor,
É o medo da liberdade e do desencontro.
Sou-lhe um contador
Dos dias que risco no calendário,
No meu silêncio voo feito um condor
Mas o tempo é meu adversário.
Então Maria...
No seu silêncio o pensamento me tem...
Aqui na minha cama mora a alegria
Quando nela voce me ama como ninguém
Espero você Maria a cada amanhecer
Como quem chega de longe sem avisar
E nesse bem querer entrego-me pra valer
E ter o seu prazer no meu prazer de lhe amar.
Não se avexe nem se entristeça
Nem se importe com o tempo e o depois
Quero que em mim voce se estabeleça
E viva esse amor que é de nós dois!