MARIA

(Sócrates Di Lima)

Maria..

Seu nome soa divindade

Soa também poesia

Porque Maria é saudade.

Saudade distante

Proibida, mas consentida,

Somos dois amantes

Como uma deusa prometida.

Maria

Que os anjos da alegria

Do desejo e das vontades,

Faça minhas querência de amor em insanidade.

Amo você Mária

Como quem ama o infinito

Como quem ama todo dia

Como o amor segue seu luxuoso rito.

Não importa para onde eu vá

Nem a distância que nos judia

Aqui, ali, ou acolá

Transformo a distância em poesia .

Ah! Minha querida Maria,

Este seu príncipe desencantado,

Vive do encanto e da magia

De querer tê-la aqui num abraço apertado.

Visto minhas asas de isopor

Para voar so seu encontro

Mas o seu medo não é medo do amor,

É o medo da liberdade e do desencontro.

Sou-lhe um contador

Dos dias que risco no calendário,

No meu silêncio voo feito um condor

Mas o tempo é meu adversário.

Então Maria...

No seu silêncio o pensamento me tem...

Aqui na minha cama mora a alegria

Quando nela voce me ama como ninguém

Espero você Maria a cada amanhecer

Como quem chega de longe sem avisar

E nesse bem querer entrego-me pra valer

E ter o seu prazer no meu prazer de lhe amar.

Não se avexe nem se entristeça

Nem se importe com o tempo e o depois

Quero que em mim voce se estabeleça

E viva esse amor que é de nós dois!

Socrates Di Lima
Enviado por Socrates Di Lima em 28/06/2020
Reeditado em 30/06/2020
Código do texto: T6990720
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