A PRINCESA E O PLEBEU ATORMENTADO
Da cachoeira de teus sentimentos chovem desejos
E eu me perco em teus inenarráveis beijos
Não sei se estás comigo, não sei de teus nublados pensamentos
Não sei se tenho teu abrigo, não sei se só me atormento
Sei que és floresta onde nosso luar nos envolve
Sei que és pedra preciosa de conversa boa que me absorve
Sei que és determinada como uma revolução hostil
Sei que és sincera como uma noite de abril
Onde estão teus sonhos, formosa dama?
Onde, a chave de teus segredos e dramas?
Serei eu capaz de desvendar teus véus?
Serei eu digno de entrar nas veredas dos teus céus?
Ou sou um vagabundo incapaz de te fazer feliz?
Ou já és feliz e não precisas de mim, assim como eu quis?