ARGÚCIA DA EFETIVIDADE

Escolhi um perfume que fosse agradável a Ti.

Como palavras mélicas e gesto blandiciosos.

Que te faz perdida quando abraçada a mim.

Perdida em meio ao orquidário de flores.

Criado pelo roçar de dois corpos abrasados de amores.

Com dedos entrelaçados que vergam mãos.

Que torcem à melodia de uma rítmica sinfonia,

Imposta pela Batuta do maestro João Carlos Martins...

É quando exsurge o inesperado jardim!

Escolhi um perfume que fosse agradável a Ti.

Que com suores gritos, pétalas e flores...

Faz com que as cores dissipem-se no céu as dores,

Que sentiremos ao nos separar.

É quando exsurge o paradisíaco mar!

Escolhi um perfume que fosse agradável a Ti.

Sentia-te hórs concours comportando-se, ali.

No transcender de uma a outra realidade,

Agora não uma metade de um ser, não há dualidade.

É quando exsurge uma única verdade!

Que ao escolher um perfume que fosse agradável a Ti,

O tempo, em todo tempo, seria a nossa eternidade.