OUTRA ESTAÇÃO
Cai sobre mim a primavera.
Não posso mais rejeitá-la.
Suas cores estão em todos os lados,
sinto todos os encantos perfumados,
retorno à vida, depois da longa espera.
De meus versos, pouco me lembrava,
e a rotina enclausurando cada hora,
levava consigo minha melhor parte.
Entrego-me à arte!
Desfaço as velhas malas...
restrinjo a insensatez da quimera,
retomando o que é meu por direito.
Sanadas as solidões de meus portos,
enterro de vez os meus mortos,
e reconstruo o que foi desfeito.
Cai sobre mim a primavera.
Não posso mais rejeitá-la.
Suas cores estão em todos os lados,
sinto todos os encantos perfumados,
retorno à vida, depois da longa espera.
De meus versos, pouco me lembrava,
e a rotina enclausurando cada hora,
levava consigo minha melhor parte.
Entrego-me à arte!
Desfaço as velhas malas...
restrinjo a insensatez da quimera,
retomando o que é meu por direito.
Sanadas as solidões de meus portos,
enterro de vez os meus mortos,
e reconstruo o que foi desfeito.