AMOR, SUBLIME AMOR!

Sensível coração,

Buscando emoção

Caindo e tropeçando,

Fugindo da razão.

Eros, anjo do amor,

Aponta para o coração

E a flecha certeira

Invade o peito e encrava,

Deixando a semente do amor,

Ou quiçá, da dor!

Rasgando o peito emerge

As ramagens da paixão,

Podem produzir bons frutos,

Selando um amor calmo e feliz,

Ou a loucura insana

Que cega e escraviza,

Transformando essa paixão,

Num terrível pesadelo!

Na ode do poeta,

Versos cantados e chorados,

Surgem nas amareladas folhas.

Nos versos apaixonados...

Entre lágrimas e risos versejou

O drama dos amantes,

Que viveram as aventuras

E peripécias do amor!

There Válio