ROSAS DE SANGUE

Em nome desse amor;

Eu entrego o meu suspiro;

Em nome dessa tentação;

Arranco o meu coração;

Sangro por dentro;

Mesmo brutalmente ferido;

Sigo anestesiado;

Nada impedirá;

O meu sangue escorrendo ao chão;

Eu te implorando o perdão;

Rosas de Sangue;

Delírios da alma;

Insaciáveis desejos;

Em meu corpo eu cravejo;

A dor e o desespero.

Corpo nu ao espelho;

Lágrimas de eterno desespero;

Se soubestes o quanto te amo;

O quanto te anseio;

Não jogastes pela janela;

Essas rosas de sangue;

Flor mortal;

Cativas o meu espírito;

Rancoroso e animal;

Caminhantes ao abismo;

Me negastes o esplendor;

Para essas rosas de sangue;

Eu despejo o meu amor.

Em nome do amor;

Me entrego em uma profunda dor;

Arranco fora o meu coração;

Nada importa;

Não posso sentir e muito menos sonhar;

Sem tingir de sangue;

Essas rosas de amor;

Te cravo em minha dor;

Me arranho em desespero;

Nada me aliviarás;

O desespero me sonega;

De delícias de outrora;

E a para ti me manifesto;

Como flores e beija-flor;

Rosas de Sangue;

Profundas lágrimas de amor e dor.

Cravo em meu coração;

Não me importa a dor;

Um grito de desespero;

Ecoa de minha alma;

Rosas de Sangue;

Simbologia do amor;

Um eterno legado da dor;

Me desembaraço em sofrimento;

Não existe um contra-argumento;

Nada me livrará da dor;

Rosas de Sangue;

Reflexos do desespero;

A profunda linguagem do amor.

RAFAEL BIANCHETTI
Enviado por RAFAEL BIANCHETTI em 19/06/2020
Código do texto: T6982357
Classificação de conteúdo: seguro