ROSAS DE SANGUE
Em nome desse amor;
Eu entrego o meu suspiro;
Em nome dessa tentação;
Arranco o meu coração;
Sangro por dentro;
Mesmo brutalmente ferido;
Sigo anestesiado;
Nada impedirá;
O meu sangue escorrendo ao chão;
Eu te implorando o perdão;
Rosas de Sangue;
Delírios da alma;
Insaciáveis desejos;
Em meu corpo eu cravejo;
A dor e o desespero.
Corpo nu ao espelho;
Lágrimas de eterno desespero;
Se soubestes o quanto te amo;
O quanto te anseio;
Não jogastes pela janela;
Essas rosas de sangue;
Flor mortal;
Cativas o meu espírito;
Rancoroso e animal;
Caminhantes ao abismo;
Me negastes o esplendor;
Para essas rosas de sangue;
Eu despejo o meu amor.
Em nome do amor;
Me entrego em uma profunda dor;
Arranco fora o meu coração;
Nada importa;
Não posso sentir e muito menos sonhar;
Sem tingir de sangue;
Essas rosas de amor;
Te cravo em minha dor;
Me arranho em desespero;
Nada me aliviarás;
O desespero me sonega;
De delícias de outrora;
E a para ti me manifesto;
Como flores e beija-flor;
Rosas de Sangue;
Profundas lágrimas de amor e dor.
Cravo em meu coração;
Não me importa a dor;
Um grito de desespero;
Ecoa de minha alma;
Rosas de Sangue;
Simbologia do amor;
Um eterno legado da dor;
Me desembaraço em sofrimento;
Não existe um contra-argumento;
Nada me livrará da dor;
Rosas de Sangue;
Reflexos do desespero;
A profunda linguagem do amor.