A quem posso dizer que amo?
Digo a ti? Digo a mim?
A quem já disse
Mantenho o que foi dito.
Se ainda o sentes,
Sabes que nunca é tarde.
Ai, que o amor arde!
Ao olhar distante do abraço,
Breve movimento do ilusionista.
E não se faz adormecido
Pois que os sonhos nos traem,
Os pensamentos, vãos da realidade.
A quem direi que amo?
Os vestidos estão solitários
Entre os perversos cabides dos armários.
Os espelhos refletem a ausência caricata
E os olhos fingem uma lágrima furtada.
Saber-me só me fez lembrar
Que amar me fazia sorrir.
Digo a ti? Digo a mim?
A quem já disse
Mantenho o que foi dito.
Se ainda o sentes,
Sabes que nunca é tarde.
Ai, que o amor arde!
Ao olhar distante do abraço,
Breve movimento do ilusionista.
E não se faz adormecido
Pois que os sonhos nos traem,
Os pensamentos, vãos da realidade.
A quem direi que amo?
Os vestidos estão solitários
Entre os perversos cabides dos armários.
Os espelhos refletem a ausência caricata
E os olhos fingem uma lágrima furtada.
Saber-me só me fez lembrar
Que amar me fazia sorrir.