Canções de Ísis (Caris Garcia)
Canções de Ísis
(Caris Garcia)
Estava ela no silêncio do Nirvana
Em profunda reflexão da quietude, na autenticidade
No oceano de fantásticas caravanas
Quando galáxias se fundiram em unidade
...
Os olhos se abriram um segundo depois
Luzes se fundiam, átomos multicores, rosas e violetas
Passaram-se eras... De um lado o mundo, do outro os dois...
Viagens na brisa suave das asas de uma borboleta...
O fascinante toque que arrebata o íntimo, sentimentos e sentidos
Já despertos, ouviram o chamado em reticências
Os juramentos em verdade foram sempre mantidos
O amar nos autos, a magnitude da essência
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A de se saudar os apóstolos de Ísis, nobre elite...
O clamor por mais uma canção
Diamantes em palavras, ritmos sem limites
(Fecha os olhos... Escute lentamente o meu coração...)
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Atravessou dimensões, no universo, os portais
Guardiã de todas as chaves, foi abrindo caminhos
Escolheu a mais alta montanha, na terra azul, cristalinos sais
Adaptou-se, respirou a densidade e registrou em pergaminhos
...
Os ventos entoavam canções angelicais
A voz lhe invocara a presença
A quebra do silêncio traduzida em sentimentos musicais
A libertação do amor puro, graciosa sentença...
O reencontro do elo eterno em gratidão
Despertando o melhor que há nos dois
Constante enredo sacramentado na união
Entregam-se ... Passado e futuro deixam para depois
...
O repouso na ternura que sussurra mansinho
Blindados na auto consciência se reconhecem iguais
Eros e Afrodite se declaram do casal, os padrinhos
Sempre protegidos por forças universais
O agora se traduz na revelação de abraços
Profundo êxtase no compasso da respiração
Não há lugar nenhum em todo espaço
que gera nem o vislumbre desta vibração...
“Amor vincit omnia” (Caravaggio)
“Omnia tempus habent” (Publius Vergilius Maro)
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