Uma bela estrela apareceu por um instante no infinito.
Em uma manhã o meu olhar contemplava o infinito, o céu estava belo, apareceu repentinamente uma exuberante estrela.
Cheia de esplendor, brilhou o universo inteiro, radiando luz, encantando as emoções.
Quando não esperava a cognição radiou de felicidade, a estrela bailou a mais linda canção, simplesmente desapareceu antes da noite chegar.
Após tal fenomenalidade, o céu continuava coberto de nuvens no infinito não existia mais hidrogênio, como se o tempo tivesse acabado.
Deste modo, a vida ficou presa ao meio da escuridão, sem utopia nasceram outros dias, todos iguais sem o brilho de hidrogênio.
Teria direito, a mesmo a distância ver o brilho do encantamento.
Foi um acontecimento astrofísico fascinante, entretanto, acabou-se rapidamente, ficou na imagem apenas a recordação.
Todos dias antes do sol chegar ao meio do céu, olho para o infinito, na esperança de ver novamente a bela estrela.
Vem a tarde, chega a noite, a estrela não aparece mais, a realidade é outro mundo astrofísico.
Desta forma, o infinito não será mais contemplativo, o sol perdeu a intensidade do brilho de hidrogênio, tudo será escuro e triste, não haverá um novo dia.
Hoje olho para o infinito, tudo que vejo uma imensa escuridão, imagino que estrela exauriu no seu término de hidrogênio.
Apenas a formatação de um buraco negro, sem energização, a morte do universo astrofísico.
A estrela não vai mais brilhar, o universo não será o mesmo, o mundo não terá mais sentido, o que virá tão somente a tristeza de perder a luz do vosso brilho.
Preso neste cosmo perdido, terei que esperar o tempo passar, até o silêncio ponderar a saudade interminável da mais bela estrela do universo.
Foi apenas um momento, o coração ficou cheio de esperança, a noite tomou conta das ilusões, fantasia cognitiva desapareceu no infinito.
Como se fosse possível revigorar outro instante.
Edjar Dias de Vasconcelos.