LIMÍTROFE

Naquele dia

Queria tanto desaparecer no silêncio

Ser uma faísca que cresce e vira incêndio

Sou odia que não nasce, a noite que não finda

Pensei ser forte o bastante

Em vão, nessa suficiência latente

Sei que estou enlouquecendo

Um amor que muda o brilho

Contorce minha boca e me faz ranger os dentes

Como queria agora estar nos braços

Nos seus braços!

Perdoe se vontade tenho de chorar

Porque sorrio se a tristeza insiste...

Incontestável amor maduro

Amo-te... e nem mesmo sei te amar

Desejo que seja um sonho.

Apenas meu sonho. Acordada.

Para mim, és a cura da loucura.

Da minha loucura.

Se quer a verdade?

Te amar é minha Insanidade.