O VENENO DA SOLIDÃO

Por mais que se incomode

Essa saudade que sacode

Dentro do peito da gente

Vivo sozinho neste mundo

O rombo da solidão é profundo

Que o coração pulsa e sente

Parece querer sair pra fora

E ele não escolhe hora

Pode ser de noite ou de dia

E a gente bebe e se emborracha

Pega a mochila e vai pra faixa

Fingindo sorrir de alegria

A verdade nua e crua

Aí eu canto pra lua

Com meu violão velho e quebrado

Durmo e acordo no sereno

Bebo um gole de veneno

E sigo sorrindo de peito empinado!

Escrito as 20:45 hrs., de 16/06/2020 por

NELSON RICARDO
Enviado por NELSON RICARDO em 16/06/2020
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