Roubo

Devagar eu fui entrando

A escuridão tomava lugar

Abrindo a porta, eu fui no silêncio

Ela começou a rinchar.

A sala estava vazia

O chão estava molhado

A rosa que eu deixei em cima da mesa

já tinha murchado...

Olhei em alguns cantos

Mas ali não estava.

Entrei no quarto

A porta estava amassada,

As gavetas estavam abertas,

O cofre estava arrombado.

Ela roubou o meu coração,

E ainda roubou o que tinha lá dentro,

Mas o que tinha lá

Não era nada de importante.

Era apenas um caderno

Aonde eu escrevia

O quão grande era para mim

O amor que por ela eu sentia.

Douglas Pereira
Enviado por Douglas Pereira em 14/06/2020
Código do texto: T6977030
Classificação de conteúdo: seguro