Dividiu-se em duas
numa existência precária...
sem alicerce nem base.

O amor é isso,
início de frase
sem ponto final no caminho...
Não tem medida
o espaço é livre
um longo abraço, sensação de ninho...

Algo entre o depois
e o agora.
Palavra por palavra e passa-se um século,
no interior de cada demora.

Existir, às vezes dói,
e a encruzilhada separa a estrada...
A história se paralisa,
divide-se em duas.
e é delicadamente atravessada.

(E seguimos amando sozinhos...
cada um seu qual
absolutamente natural.)

12/05/2011