DEUSA DOS SONHOS

Imerso, nas canções, e nos versos concentrados.

Que endereças a este coração fremente.

O amor que de ti emana calorosamente

chega até a mim, em desvelo contemporizado.

O fascínio que orna o enleio do ambiente,

Onde ouço os versos de florões doirados.

Nasce uma mística quimera em sonhos reluzentes,

Sonho egrégio, libente e encantado.

Silente, assisto a anagogia que me traz saudade

de algo que não vivo, não tenho, e me é segredo.

O lume que surge me aponta o caminho

Andando sozinho, eu vivo, à sombra da claridade.

Entre os mais embuçados de todos os meus medos

Tu te assentas e reinas, pra toda a eternidade.