A quem posso dizer que amo?
Digo a ti? Digo a mim?
A quem já disse
Mantenho o que foi dito.
A quem vier,
Será mais amada.
Ai, que o amor arde!
Ao olhar distante do abraço
O amor suavemente acaricia,
Breve movimento do ilusionista.
E não se faz adormecido
Pois que os sonhos nos traem
Os pensamentos, vãos da realidade.
A quem direi que amo?
Os vestidos estão solitários
Entre os perversos cabides dos armários.
Os espelhos refletem a ausência caricata
E os olhos fingem uma lágrima furtada.
Sinto saudade do que não senti,
De viver o que não vivi,
Saber-me só me fez lembrar
Que amar me fazia sorrir.
Mário Sérgio de Souza Andrade – 08/06/2020
Digo a ti? Digo a mim?
A quem já disse
Mantenho o que foi dito.
A quem vier,
Será mais amada.
Ai, que o amor arde!
Ao olhar distante do abraço
O amor suavemente acaricia,
Breve movimento do ilusionista.
E não se faz adormecido
Pois que os sonhos nos traem
Os pensamentos, vãos da realidade.
A quem direi que amo?
Os vestidos estão solitários
Entre os perversos cabides dos armários.
Os espelhos refletem a ausência caricata
E os olhos fingem uma lágrima furtada.
Sinto saudade do que não senti,
De viver o que não vivi,
Saber-me só me fez lembrar
Que amar me fazia sorrir.
Mário Sérgio de Souza Andrade – 08/06/2020