Basium

se antes eu soubesse o que tu eras, talvez não tivesses escrito tal prosa

saber do fundo de meu peito que tu eras meu amor

talvez com elas, as lágrimas seriam vastas

toda a gravura que fiz em teu nome tatuando minha alma com sua face

talvez o pecado de meu eu lírico seja inspirar a ti como minha musa

engano-me na liberdade irônica que vivo longe de ti

quem sabes tal deus teve a perfeição de te criar

logo eu, um homem sem alcunha que resolveu te amar

quem sabes? quem sabes eu? não devesse devassar a ti

feito rosas ou talvez jasmins, não são flores perto a ti

filha de gaia que carregas a natureza em teu corpo

olhos de febe como das estrelas, iluminando o escuro de minha alma

teu nome, afrodite! herdando toda a minha escrita

o meu amor manifestado em poema

deixando-me vasto em meu delírio

Alvaro Kitro
Enviado por Alvaro Kitro em 06/06/2020
Código do texto: T6970015
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2020. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.