Basium
se antes eu soubesse o que tu eras, talvez não tivesses escrito tal prosa
saber do fundo de meu peito que tu eras meu amor
talvez com elas, as lágrimas seriam vastas
toda a gravura que fiz em teu nome tatuando minha alma com sua face
talvez o pecado de meu eu lírico seja inspirar a ti como minha musa
engano-me na liberdade irônica que vivo longe de ti
quem sabes tal deus teve a perfeição de te criar
logo eu, um homem sem alcunha que resolveu te amar
quem sabes? quem sabes eu? não devesse devassar a ti
feito rosas ou talvez jasmins, não são flores perto a ti
filha de gaia que carregas a natureza em teu corpo
olhos de febe como das estrelas, iluminando o escuro de minha alma
teu nome, afrodite! herdando toda a minha escrita
o meu amor manifestado em poema
deixando-me vasto em meu delírio