MIXÓRDIA

Ao patíbulo cão protervo

Tátaro lutuoso morada sua seja

Ledo eu tua cerviz rache

Em evanescente momento de glória

Flagícios eternos em bulcão igneo sofra

Tu, que renui donoso sacrário

És espúrio entre infantes celículas.

Supino, estás ímprobo em iníqua fama.

Sopeiar com tuas lassas forças não pode,

O prélio em que me disponho.

Em denodo moteja anelo meu!

Pobre diabo! À liça, o menos acerbo

Vai-te estulto! Esguardando rábide tuge.

De tuas entranhas coprólito vômito.

Embrusca espírito meu, feneçamos logo.

Vaite verme, dár-me gozosa visão!

Ituriel
Enviado por Ituriel em 16/10/2007
Código do texto: T696920
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