MIXÓRDIA
Ao patíbulo cão protervo
Tátaro lutuoso morada sua seja
Ledo eu tua cerviz rache
Em evanescente momento de glória
Flagícios eternos em bulcão igneo sofra
Tu, que renui donoso sacrário
És espúrio entre infantes celículas.
Supino, estás ímprobo em iníqua fama.
Sopeiar com tuas lassas forças não pode,
O prélio em que me disponho.
Em denodo moteja anelo meu!
Pobre diabo! À liça, o menos acerbo
Vai-te estulto! Esguardando rábide tuge.
De tuas entranhas coprólito vômito.
Embrusca espírito meu, feneçamos logo.
Vaite verme, dár-me gozosa visão!