Negatividade
Não quero o abandono,
nem das cinzas o pranto.
Não quero poeira no rosto,
nem escuro nos olhos.
Não quero distância de ninguém,
nem cantos afeitos a lágrimas.
Não quero sombras à minha volta,
nem a volta sombreada da saudade.
Não quero aquele sorriso parado,
desbotado em seu rosto.
Não quero aquele beijo arquejante,
feito de viagens demoradas,
nem o abraço retido,
conteúdo de paixão repentina.
Não quero nem cortina.
Quero amar abertamente,
sem recessos,
sem versos,
sem poesias escritas;
não quero nada feito.
Quero simplesmente você,
feita pelo que eu nunca fiz,
retida e relida na cama,
página branca, primeira do álbum de sonhos.
Não quero o abandono,
nem das cinzas o pranto.
Não quero poeira no rosto,
nem escuro nos olhos.
Não quero distância de ninguém,
nem cantos afeitos a lágrimas.
Não quero sombras à minha volta,
nem a volta sombreada da saudade.
Não quero aquele sorriso parado,
desbotado em seu rosto.
Não quero aquele beijo arquejante,
feito de viagens demoradas,
nem o abraço retido,
conteúdo de paixão repentina.
Não quero nem cortina.
Quero amar abertamente,
sem recessos,
sem versos,
sem poesias escritas;
não quero nada feito.
Quero simplesmente você,
feita pelo que eu nunca fiz,
retida e relida na cama,
página branca, primeira do álbum de sonhos.