Teus campos estão pertos,
Demais de quem vive,
Encontrando nos versos,
Aquela que se apresentou.
Da dama imaculada,
Versando com nobres falas,
E tendo no seu interior,
A magnitude de um beija-flor.
Ah, doce famosidade!
Nos cantos da saudade,
Os não vindos ainda,
Mas virão com a luz do dia.
Vendo a vastidão existente,
Neste paraíso de melodias,
Andando pelos sonhos e dinastias,
Quando tudo for um só.
Um só sonho de plenitude,
A qual se eleva a ternura,
E com tanta candura,
Se pode ouvir a voz do amor.
Parece-me que vou,
Navegando por lugares distantes,
Sem ter rumo certo para ir,
Nem imaginado voltar aqui…
Em sua contemplação,
Do coração a aceitar o sim,
Mas, já é o suficiente,
Ver-te antes de dormir.
Tudo isso, por imagem!
A se refletir como miragem,
Numa fonte somente minha,
Que se chama solidão.
E numa noite tão rara,
Luta para desistir do nada,
Distraído com os cabelos negros,
Já era quase madrugada!
Por Ricardo Oliveira - 04/06/2020
Demais de quem vive,
Encontrando nos versos,
Aquela que se apresentou.
Da dama imaculada,
Versando com nobres falas,
E tendo no seu interior,
A magnitude de um beija-flor.
Ah, doce famosidade!
Nos cantos da saudade,
Os não vindos ainda,
Mas virão com a luz do dia.
Vendo a vastidão existente,
Neste paraíso de melodias,
Andando pelos sonhos e dinastias,
Quando tudo for um só.
Um só sonho de plenitude,
A qual se eleva a ternura,
E com tanta candura,
Se pode ouvir a voz do amor.
Parece-me que vou,
Navegando por lugares distantes,
Sem ter rumo certo para ir,
Nem imaginado voltar aqui…
Em sua contemplação,
Do coração a aceitar o sim,
Mas, já é o suficiente,
Ver-te antes de dormir.
Tudo isso, por imagem!
A se refletir como miragem,
Numa fonte somente minha,
Que se chama solidão.
E numa noite tão rara,
Luta para desistir do nada,
Distraído com os cabelos negros,
Já era quase madrugada!
Por Ricardo Oliveira - 04/06/2020