Verdes Anos
Ah, gente, que saudade dos verdes anos
daquele misto de inocência e avassalador desejo
da emoção incrível do primeiro beijo,
de tantos e mirabolantes planos.
O frenesi, o nervosismo, o ardor
Incrementado o primeiro amor
No cinema, agarrados no escurinho
sem olhar para a tela, só a chamegar
mas sem esquecer do chocolate tipo peixinho
o mais baratinho , e o mais doce
por isso o beijo tinha o gosto de mel
virava, juro, manjar do céu.
A vida, no entanto, segue e separa
mas a mente jóia rara
guarda dentro do coração
Todo o imenso frio e abrasador calor
Do primeiro amor.
Ah, que saudade dos verdes anos...
Inté.