Verdes Anos

Ah, gente, que saudade dos verdes anos

daquele misto de inocência e avassalador desejo

da emoção incrível do primeiro beijo,

de tantos e mirabolantes planos.

O frenesi, o nervosismo, o ardor

Incrementado o primeiro amor

No cinema, agarrados no escurinho

sem olhar para a tela, só a chamegar

mas sem esquecer do chocolate tipo peixinho

o mais baratinho , e o mais doce

por isso o beijo tinha o gosto de mel

virava, juro, manjar do céu.

A vida, no entanto, segue e separa

mas a mente jóia rara

guarda dentro do coração

Todo o imenso frio e abrasador calor

Do primeiro amor.

Ah, que saudade dos verdes anos...

Inté.

Dartagnan Ferraz
Enviado por Dartagnan Ferraz em 04/06/2020
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