Rompe-se no amanhã,
Os mistérios dos meus ossos,
A tenuidade da prece orante,
Que me tenha em verdade.
E soa como a cítara,
A tocar o meu corpo inteiro,
Buscando na sua doçura,
A recordação da face e do tempo.
Envolves-me insanamente,
Revelando um pouco de ti,
Misturando água e óleo,
O perfume de um bom jasmim.
Grita a alma intensa!
Do alto de uma montanha,
Que o amor incompreensível,
Ainda não mostrou a dança.
Componho a poesia,
Como a sublimidade de mim,
E o sagrado de uma sepultura,
Antes de encontrar-me ali.
Surgi de outrora
O sorriso de faísca,
Que está prestes a queimar,
Se o tempo, eu não abrir.
Não é um dia qualquer,
Sempre muda os meus olhos!
Que ora vê a sua imagem,
E no outro, quer esquecer que se sonhou.
Então, escondo quem sou!
Para não revelar mazelas,
Que banham a intensidade da dor,
Cuja notas se manifestam.
Só em mim!
Vou traduzindo o mar,
E ele me reconhece, tocando-me,
As profundezas do meu habitar.
Por Ricardo Oliveira - 02/06/2020.
Os mistérios dos meus ossos,
A tenuidade da prece orante,
Que me tenha em verdade.
E soa como a cítara,
A tocar o meu corpo inteiro,
Buscando na sua doçura,
A recordação da face e do tempo.
Envolves-me insanamente,
Revelando um pouco de ti,
Misturando água e óleo,
O perfume de um bom jasmim.
Grita a alma intensa!
Do alto de uma montanha,
Que o amor incompreensível,
Ainda não mostrou a dança.
Componho a poesia,
Como a sublimidade de mim,
E o sagrado de uma sepultura,
Antes de encontrar-me ali.
Surgi de outrora
O sorriso de faísca,
Que está prestes a queimar,
Se o tempo, eu não abrir.
Não é um dia qualquer,
Sempre muda os meus olhos!
Que ora vê a sua imagem,
E no outro, quer esquecer que se sonhou.
Então, escondo quem sou!
Para não revelar mazelas,
Que banham a intensidade da dor,
Cuja notas se manifestam.
Só em mim!
Vou traduzindo o mar,
E ele me reconhece, tocando-me,
As profundezas do meu habitar.
Por Ricardo Oliveira - 02/06/2020.