Poema sem jeito
Um dia te fiz um poema
feito de ficções e sonhos.
Hoje, já distante, falo-te.
A porta foi aberta,
os pingos da esperança se perdem.
Sou fluido de angústia
inflamável, a saudade que cria,
que inventa passagens.
Te fiz um poema...
Sem nome, sem data,
com motivos e emoções.
Fui fraco, desistente, desumano;
existi de pedra, firmei doses de paixões.
Segregado ao silêncio te falei.
Te fiz um poema desatento,
ele brotou e me fiz só;
só como as nuvens vagas e passageiras.
Enfim, tenho tudo que ninguém tem,
um poema que te fiz em silêncio...
Um grito de adeus abafado,
preso a um silencioso beijo.
Te fiz um único poema, não lido,
entre tantos rasgados.
Um dia te fiz um poema
feito de ficções e sonhos.
Hoje, já distante, falo-te.
A porta foi aberta,
os pingos da esperança se perdem.
Sou fluido de angústia
inflamável, a saudade que cria,
que inventa passagens.
Te fiz um poema...
Sem nome, sem data,
com motivos e emoções.
Fui fraco, desistente, desumano;
existi de pedra, firmei doses de paixões.
Segregado ao silêncio te falei.
Te fiz um poema desatento,
ele brotou e me fiz só;
só como as nuvens vagas e passageiras.
Enfim, tenho tudo que ninguém tem,
um poema que te fiz em silêncio...
Um grito de adeus abafado,
preso a um silencioso beijo.
Te fiz um único poema, não lido,
entre tantos rasgados.