UMA TARDE DE SEGUNDA

Hoje na tarde de segunda

A vontade me inunda

De ser um poeta contumaz

Vender livros a dar com um pau

E comer um prato de mingau

Sem deixar nada pra traz

Varrer pra fora o que não presta

Agora só o que me resta

É ligar esse computador

E ir mexendo no teclado

Fazer um poema rimado

Relembrando um velho amor

Eu ainda era um menino

Sem saber o meu destino

Tinha uma vergonha danada

Ela tinha a minha idade

Talvez fosse a felicidade

Mas no fim não deu em nada!

Escrito as 16:05 hrs., de01/06/2020 por

NELSON RICARDO
Enviado por NELSON RICARDO em 01/06/2020
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