As Mônadas.
(Milton Pires)
Tu e eu somos sempre um,
sem início, meio ou fim. Sou
eu que agora estou em ti, és
tu que já estás em mim, sem
hora de nenhum lugar, iguais
a si mesmo e sós, contínuos do
“ato puro em si” onde antes e
depois não há…
Limites do mais puro Amor,
nada nos antecedeu, nada há
de ficar depois...três já não
existe mais
Um é igual a dois...
Porto Alegre, 27 de maio de 2020.