UM BEIJO NA BRISA
Buscava nos brilhos do arrebol o desenho daquele amor tão puro
E os pensamentos a conduziam pela mão
ao encontro do amado
E sua boca se alimentava do néctar
ofertado pelo vento.
Na alcova, em meio aos lençóis de puro linho
Éramos canção e melodia,
enlaçados em quentes abraços
Unidos em sentimentos e emoções indescritíveis
E a lei da gravidade os favorecia
Sentia-se plena, segura e protegida
Um sonho acalentado durante muito tempo
Descanso e aconchego nas alvuras
do amanhecer.
Amo-te com os mesmos sentimentos,
Como se um dia não fôssemos partir
Como se fosses um oásis verdejante
onde saciava minha sede.
Era amor inexplicável, imensurável
Seu eu impregnado feito tatuagem em meu ser
Tal e qual bússola me direcionando
ao teu encontro na estação primavera
Eram poros nos poros a transpirarem na doce troca de suores em atos secretos...
Tens o perfil de cavalheiro chegando
na ansiedade do encontro mais desejado
Sempre soube que era amor,
amor de sonhos longínquos.
Partistes para retornar um dia
Feito amor "shakespeariano":
'Amor não se transforma de hora em hora,
Antes se afirma para a eternidade'.
Jasmim orvalhado entre brumas matinais
Na temporária despedida,
já aguardando retorno na hora incerta...
Um beijo na brisa.
Aparecida Ramos
Inspiração na obra do ilustre poeta/escritor:
QUINHASILVA:
"Na hora incerta".
Grata de coração pela publicação de meus versos junto à sua poesia maravilhosa, Manoel!
NA HORA INCERTA
Quando ela se via perdida em anseios
Seus olhos cerrados bordavam estrelas na noite
Seu ar aspirava flores no campo
E o suor banhava corpos nus no deleite
Éramos clara e gema batidas no aconchego
Feito de natureza pura e frescor humano
Era alavanca do amor que suspendia os corpos
Aquela que vence qualquer sentimento
Fitava viver sempre essa ternura
Meu abrigo no rubro da noite
Alimentando alma entre beijos e carícias
Amo-te _ sempre_ te amando
Era visão de um trecho azul
Entre carinhos ternos
Amor indivisível
Do meu eu como adesivo dela
Como um sino cujo pendulo o acompanha
Badaladas e badaladas, em cada porto, feitas nos poros dela.
Era pele na pele elástica como cachos de uvas
Provados de boca em boca nas delícias
Silueta de minha vida, com anjos nas gargantas
Era amor bem sabia... intranquilidade...talvez
Do imenso amor partiste
Minha alma em alvoroço
Sem esquecer flor de outrora
Quando no último alento
Um beijo no vento, na hora incerta.
QUINHASSILVA
Quando ela se via perdida em anseios
Seus olhos cerrados bordavam estrelas na noite
Seu ar aspirava flores no campo
E o suor banhava corpos nus no deleite
Éramos clara e gema batidas no aconchego
Feito de natureza pura e frescor humano
Era alavanca do amor que suspendia os corpos
Aquela que vence qualquer sentimento
Fitava viver sempre essa ternura
Meu abrigo no rubro da noite
Alimentando alma entre beijos e carícias
Amo-te _ sempre_ te amando
Era visão de um trecho azul
Entre carinhos ternos
Amor indivisível
Do meu eu como adesivo dela
Como um sino cujo pendulo o acompanha
Badaladas e badaladas, em cada porto, feitas nos poros dela.
Era pele na pele elástica como cachos de uvas
Provados de boca em boca nas delícias
Silueta de minha vida, com anjos nas gargantas
Era amor bem sabia... intranquilidade...talvez
Do imenso amor partiste
Minha alma em alvoroço
Sem esquecer flor de outrora
Quando no último alento
Um beijo no vento, na hora incerta.
QUINHASSILVA
Dessa vez ousei demais trazendo aqui a poesia que me inspirou a postagem acima. Hoje, reeditando...
Gratidão!!!
Conheçam o trabalho do autor em sua escrivaninha.
Gratidão!!!
Conheçam o trabalho do autor em sua escrivaninha.
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