No rumo ao meigo coração
A mente se movimenta a procura incessante de sonhos
Incansáveis, os pensamentos se segredam com saudade
Joga pilha de pranto colorido para o interior do coração
Embaraçados, aéreos, comprometidos com o desanimo.
Induz os olhos desatentos, espreguiçados a se curvarem
Diante da ousada sonolência, não vê limites a felicidade
Quando a noite chega vale-se do amor, entra nos sonhos
No rumo ao meigo coração, os desejos caminham soltos.
Somente a vontade de amar a fundo anima, enche os olhos
No sossego do colo sedutor, o corpo cansado pede acolhida
Vibra a cabeça, consola nos sonhos a aparência apaixonada
Na quimera, o amor debilitado emperra a alegria escondida.
A febre por amor fixado no espelho é uma ingênua imagem
Na cálida emoção, distorce os meios carregados de tristezas
Pede como se inocente fosse um pouco de alívio a esperteza
O amor escraviza o coração apaixonado no meio da saudade.