Chuva na Janela
Chuva na Janela
Sentimentos me pertencem
Apenas à mim tenho certeza
Contemplo todo esse panorama
Como criança vejo à chuva pela janela
Sem jamais poder tocar correr pra ela
Nem mesmo sentir junto à mim
Hoje sou homem olhando à chuva pela janela
Sem poder fazer coisa alguma...
Vejo tuas fotos enchem meus olhos
Aperta o coração por vontade de te tocar
Dizer coisas intimas apenas mi’ alma às conhecem
Te falar de amor! De paixão!
De como alguém te rouba teus olhos ao passar
E teu coração sem nem sequer imaginar
Que a simples existência dela transforma tudo nesse mundo em ilusão
Como posso amar alguém que nem posso tocar?
Alguém longe da distancia do meu toque dos meus lábios
Que não sai dos meu olhar nem do meu coração
Minha professora que me ensinou à amar
Usando à lousa dos seus olhos o brilho do seu sorriso
O balanço dos seu cabelos perfumados do seu corpo
Como dizer à meu coração que sou criança na janela do meu quarto
Eternamente à admira-la e ama-la sem nunca poder falar do meu amor
Sem nunca poder toca-la sem nunca dar a ela meu coração
Ricardo do Lago Matos