Infantilidade
Seu olhar em mim não mais repousa,
em você, também
já não descanso minha vaga
e triste reação pela vida.
Deixe que eu toque em você
pelo pensamento que prestigia,
vagueia nas noites,
nestas noites longas.
Deixe que eu possa
vagarosamente despi-la
daquele medo
que roubou nossas vidas.
Quero-a nua, feita,
desfeita,
dissipada de tudo.
Preciso tocá-la antes
que o tempo se desfaça
das nossas vidas amantes.
Quero-a nas turvas e sombrias
passagens,
miragens
que circundam minhas limitações,
que povoam de sombras
e ensejos meu vazio
deixado pela ausência,
pela saudade que se disfarça,
enquanto a lágrima rola e cai,
tentando me afogar nas poças
que refletem reflexos,
apenas complexos
de ser o que não deveria ter sido;
uma criança sem ter crescido.
Seu olhar em mim não mais repousa,
em você, também
já não descanso minha vaga
e triste reação pela vida.
Deixe que eu toque em você
pelo pensamento que prestigia,
vagueia nas noites,
nestas noites longas.
Deixe que eu possa
vagarosamente despi-la
daquele medo
que roubou nossas vidas.
Quero-a nua, feita,
desfeita,
dissipada de tudo.
Preciso tocá-la antes
que o tempo se desfaça
das nossas vidas amantes.
Quero-a nas turvas e sombrias
passagens,
miragens
que circundam minhas limitações,
que povoam de sombras
e ensejos meu vazio
deixado pela ausência,
pela saudade que se disfarça,
enquanto a lágrima rola e cai,
tentando me afogar nas poças
que refletem reflexos,
apenas complexos
de ser o que não deveria ter sido;
uma criança sem ter crescido.