Amor eterno, eterno amor

Meu amor me olhou com ternura

naquela manhã de outono e frio.

Me cobriu com seu lençol de seda

e me deu beijos de felicidades e paixão.

Meu amor escreveu uma carta num papel azul

e derramou vagarosamente seu perfume:

aroma de flores e campos e jasmim.

Eu lia suas palavras

como se lesse um poema de amor eterno.

Lembranças de um tempo que se cristalizou

em minha mente de poeta solitário.

Adeus, adeus mundo sem rumo e sem afeição.

Meu amor foi embora e não me disse nada.

Deixou escrito nos céus rebuscados de sonhos

uma pequena palavra para que eu lesse:

Amor eterno, eterno amor.

Luciano Cordier Hirs
Enviado por Luciano Cordier Hirs em 17/05/2020
Código do texto: T6949905
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