Amor eterno, eterno amor
Meu amor me olhou com ternura
naquela manhã de outono e frio.
Me cobriu com seu lençol de seda
e me deu beijos de felicidades e paixão.
Meu amor escreveu uma carta num papel azul
e derramou vagarosamente seu perfume:
aroma de flores e campos e jasmim.
Eu lia suas palavras
como se lesse um poema de amor eterno.
Lembranças de um tempo que se cristalizou
em minha mente de poeta solitário.
Adeus, adeus mundo sem rumo e sem afeição.
Meu amor foi embora e não me disse nada.
Deixou escrito nos céus rebuscados de sonhos
uma pequena palavra para que eu lesse:
Amor eterno, eterno amor.