SUA CANETA
Confesso que fiz o que não devia,
fui eu quem roubou sua caneta
para escrever poesia.
Abri sua gaveta
Baguncei sua escrivaninha
mexi nos seus livros, cadernos e revistas.
até encontrar sua caneta
para escrever poesia.
Sei que ela era de estimação,
que nuca esteve em outras mãos.
Me chame do que quiser
fale que sou bandido larápio, ladrão.
Mas lembre-se que antes de tudo isso
você roubou meu coração