SUA CANETA

Confesso que fiz o que não devia,

fui eu quem roubou sua caneta

para escrever poesia.

Abri sua gaveta

Baguncei sua escrivaninha

mexi nos seus livros, cadernos e revistas.

até encontrar sua caneta

para escrever poesia.

Sei que ela era de estimação,

que nuca esteve em outras mãos.

Me chame do que quiser

fale que sou bandido larápio, ladrão.

Mas lembre-se que antes de tudo isso

você roubou meu coração

Saturnino Segrel
Enviado por Saturnino Segrel em 10/11/2005
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