Divergência

Enquanto vejo teus olhos

Que são o espelho da alma,

Eu vivo sonhando e misturando

As lembranças de um tempo...

No qual se esvaem a cada dia,

Por motivos de a razão

Não querer amar o coração,

E na sua divergência,

Acaba por ultrapassar limites

Dos quais são imagináveis.

Busco em meio a tudo isso,

Um pouco de sua atenção,

Para escrever o necessário.

Contudo, nem mesmo o necessário

É o ideal para as minhas próprias ideias.

Então, me convenço ser apenas alguém

A não ter palavras a serem postas no caderno.

Quem garante a verdade ser a luz

A juntar o racional com o sentimental?

Muitas vezes não tenho respostas

A questionamentos acerca da vida,

Porém, sei que o coreto, sem dúvidas,

É ainda caminhar duvidando a respeito

De meus medos e de toda a minhas vontades.

Por Ricardo Oliveira – 26/04/2018.

Ricardo Oliveira (Poeta e Escritor)
Enviado por Ricardo Oliveira (Poeta e Escritor) em 16/05/2020
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