Entenda-me
De tudo ficaram os gestos,
aqueles que surgiam de repente
como chuva de verão.
Apenas gestos
que bailam na lembrança,
fogem da esperança.
Foram atritos de mãos
que queimavam,
lapidavam,
transtornando o vazio interior,
rebuscando as malícias do amor,
naquele ciúme,
pelo perfume
que inda viaja sem sua presença,
pelas vias que recusa estrelar
em meus inéditos poemas
que já não te falam,
nem sequer pelas mãos,
nem gestos,
articulações em desespero,
afeitos aos temperos
da imensa saudade
edificada em manobras,
em simples movimentos,
marcados eternamente em gestos.
De tudo ficaram os gestos,
aqueles que surgiam de repente
como chuva de verão.
Apenas gestos
que bailam na lembrança,
fogem da esperança.
Foram atritos de mãos
que queimavam,
lapidavam,
transtornando o vazio interior,
rebuscando as malícias do amor,
naquele ciúme,
pelo perfume
que inda viaja sem sua presença,
pelas vias que recusa estrelar
em meus inéditos poemas
que já não te falam,
nem sequer pelas mãos,
nem gestos,
articulações em desespero,
afeitos aos temperos
da imensa saudade
edificada em manobras,
em simples movimentos,
marcados eternamente em gestos.